quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cont. manifesto da marginalidade filosófica - movimento dos livres pensadores(as)!

Os filósofos, artistas e intelectuais estão relegados a um plano desconhecido, salvo-conduto, aqueles, cujo sistema já possui como aliados. Fora desta dimensão, os escassos outros pensadores, estão condenados a marginalização: não são pragmáticos para a ideologia vigente; portanto sem serventia para o sistema.
No entanto é valioso ressaltar que o termo aliado recebe conotações escravagistas modernas. Os parceiros do sistema efetuam o papel de humanóides (seres cerebrais sistematizados em função de uma ideologia cuspida de cima para baixo), não possuem razão própria.

O Círculo de Ribeirão é a resistência contra todos os “escarros” lançados sobre nossas cabeças, oriundos desta parafernal boca denominada “Estado de Poder”, e estamos cientes que resistir não significa impedir ou evitar.
A postura é a das mais ousadas possíveis: vanguarda. A identidade magna que a nós pertence é a capacidade de compreender a artilharia mental e mortal do adversário.

É preciso urgentemente transgredir a marginalidade, esta que ultrapassa os limites da margem abismal da caverna. Urge que não sejamos aceitos em hipótese alguma pelos pretensos e auto-intitulados marginais boêmios. A marginalidade não pode estar resumida em consumir bebidas alcoólicas com livros da coleção Baderna embaixo do braço. E é a esses pretensos marginais grupos-medianos, castos, melódicos e emo-chorões que o manifesto procura a insultar. O verdadeiro desobediente, pedante, chato, hipócrita, vagabundo e incurável não perderá tempo em escrever um manifesto contra a marginalidade que margeia nesta contra-margem satisfazendo de seus fortes e saudáveis efeitos.
E será este o individuo a merecer nossos aplausos e um S-incerro beijo na bunda.

Movimento Filosófico Circular de Ribeirão

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