terça-feira, 23 de novembro de 2010

I Conclave da Filosofia Marginal

O I encontro da filosofia marginal em Ribeirão das Neves foi muito importante porque nos proporcionou uma visão do que é,de fato,uma marginalidade filosófica. Noutros termos,para fazer filosofia não é necessário ser letrado,e sim,ter um espírito aberto à reflexão.Viva a filosofia maraginal!Viva o pensamento e as suas várias dimensões.
Também tivemos a presença de vários segmentos sociais e culturais de nossa região. O caderno de registros está marginalmente timbrado as marcas dos presentes.
Este manifesto marginal real abarca todas as normais ilusões da juventude:NÃO AO CONFORMISMO!
Se rachar o bico, quebra.
As ideias conclavianas das noites filosóficas marginais foram como luzes imprimidas constantemente nas micro-estrelas dos nossos preciosos vicios. viva la vida! valeu.
Próximo conclave será em janeiro, data a combinar.
abraços, da equipe marginal.

Um comentário:

  1. cont. manifesto...
    Contra-verter a contravenção se torna hoje o verdadeiro modelo de transgressão inovador das expressões do ser antropóide marginal.
    Ser marginal de origem é hoje estar marginalizado da própria margem. Para o verdadeiro aspirante marginal e contestador incompreendido só resta o cinismo e a hipocrisia, mas nunca o desânimo. Sim, pois só se pode ser um contestador em essência se o mesmo é incompreendido tanto pelo senso comum, como pela vanguarda e até mesmo pela transvanguarda.
    É preciso que o mesmo seja detestado pela academia e pelo próprio marginal. Somente resta para si o discurso da contradição que reivindica o principio de não-contradição na sua única e honesta saída. Arma poderosa de argumentos persuasivos e engana pala- tórios A seriedade também devera ser banida. A verdade nem mesmo citada aqui deveria estar sendo. Verdade nada mais é do que uma palavra vazia e fantasmagórica pertencente ao embuste ético. Sem existir a verdade propagada pela sociedade de consumo reivindicamos a mentira como nosso principio. É através da criação de mentiras de IN-verdades (que penetram na verdade e há implozion ferozmente) que é a marca original da marginalidade que se movimenta e se sustenta.

    Os marginais teóricos que muitas vezes negam à ética (e deveriam negar sempre...) e acabam criando a sua própria ética, a qual é a mesma forma moralizante, mesmo que às avessas, mas moralizante. A antiética é o outro lado da ética. Precisamos de uma não-ética que nunca tenha como objetivo dizer o que é e o que não é certo (correto e aceito moralmente). Até podemos ser hipócritas, cínicos e sofistas, e o somos com toda a força, pureza, mas nunca moralistas.

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